O Brasil possui 4 usinas solares flutuantes, uma em Presidente Figueiredo (AM), outra na represa Billings, no estado de São Paulo; outra em Rosana, no lago da usina hidrelétrica da cidade e outra na Bahia, em Sobradinho.
Entre os estilos de gerar de forma sustentável, as usinas solares flutuantes encontraram destaque por oferecerem vantagens além dos já conhecidos das usinas fotovoltaicas.
Por exemplo, essas usinas flutuantes sempre funcionam em temperatura reduzida, devido à proximidade com a água, o que permite até 15% a mais de eficiência das que são instaladas em terra.
Além disso, as plataformas dos painéis são rotatórias, o que possibilita a movimentação das placas para rastrear a direção de mais raios solares, captando mais luz durante o dia.
Outra coisa, é que como a instalação não exige a remoção da vegetação, ela coexiste melhor com o meio ambiente e sua posição em reservatórios de águas, diminui a evaporação da água.
As usinas solares flutuantes do Brasil
Com todas essas vantagens exploradas por muitos países, o Brasil deu um passo gigante recentemente com a construção da maior usina flutuante solar do país em São Paulo.
A Usina Fotovoltaica Flutuante (UFF Araucária), um novo e ousado projeto, fica localizada na represa Billings, com investimento inicial de R$30 milhões, ela possui 10,5 mil placas solares instaladas sobre a água, e são capazes de gerar até 10 GWh por ano.
O projeto está previsto para ser finalizado em 2025 e vai começar a gerar energia assim que for emitida a licença de operação pela Cetesb.
O Brasil possui potencial gigante na produção de energia pois o seu território é vasto e a parceria dos painéis solares com as hidrelétricas são vantajosas para solucionar problemas de fornecimento de energia, provocados pelas secas e as baixas dos reservatórios.
Projetos como esses só reforçam o poder da energia solar e elevam o potencial energético do país.