O Brasil ultrapassou a marca de 4 milhões de pessoas que possuem energia solar (geração distribuída), segundo dados divulgados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Esse número impressionante foi alcançado em menos de três anos após o primeiro milhão de consumidores, em setembro de 2021. E, apenas um ano depois de o país ter chegado a três milhões de unidades consumidoras (UCs) em agosto de 2023.
Grande parte desse crescimento vem da quantidade de sistemas fotovoltaicos que foram instalados em casas, e que no total somam 2,8 milhões de unidades registradas. Outros setores, como o comercial (674 mil), rural (410 mil) e industrial (97,4 mil), também cresceram com Minas Gerais na frente, carregando mais de 693 mil consumidores, acompanhado por São Paulo (546 mil), Rio Grande do Sul (427 mil), Paraná (324 mil) e Bahia (230 mil).
Entre os municípios, Campo Grande (MS) se destaca com 33,6 mil sistemas instalados, beneficiando mais de 45,3 mil consumidores.
Em 2024, o Brasil adicionou 457 mil novos sistemas de energia solar, aumentando a capacidade instalada para 4,9 GW. Esse crescimento transmite o grande investimento do setor, com mais de R$ 150,3 bilhões acumulados até o momento. Além disso, desde 2012, a geração de energia solar fotovoltaica no Brasil criou 931 mil empregos e contribuiu com R$ 44,7 bilhões em arrecadação de impostos.
A popularização da energia solar no país também foi impulsionada pela queda de 50% no preço dos paineis solares que aconteceu em 2023, tornando a tecnologia mais acessível para os consumidores de diferentes perfis. Esse é o melhor momento para investir em sistemas solares, uma vez que o Brasil conta com 92,4 milhões de unidades consumidoras no mercado cativo, o que indica um grande potencial de expansão.
Além dos benefícios econômicos, a geração solar desempenha um papel crucial na sustentabilidade e na redução de emissões de gases de efeito estufa. A geração de energia próxima aos locais de consumo também reduz a necessidade de grande infraestrutura para transmissão, o que alivia a pressão sobre os recursos hídricos e fortalece a posição do Brasil na corrida pela transição energética.
Com o avanço rápido da energia solar no país, o mercado livre de energia também se encontra em expansão, com 51.708 unidades consumidoras em 2024, e com um aumento impressionante de 435% no número de varejistas. Isso reflete a crescente busca por fontes renováveis e mais acessíveis, consolidando o Brasil como um dos principais protagonistas no cenário energético global.
Dessa forma, o Brasil não apenas garante um futuro energético mais sustentável, mas também melhora a competitividade de seus setores produtivos com todas as vantagens da energia solar.s